domingo, fevereiro 03, 2008

Bula

(Atenção: o "post" a seguir contêm contra-indicações para pessoas com elevado rigor gramato-ortografical e impaciência com períodos longos)

O que quer que signifique isso.
Mas leia, porquê começa com "Atenção".
Tudo bem que tem um "parente" na frente.
Parente, lembre-se, não é gente.
Filho de presidente é gente?
E cachorro, é gente?
O que é que há, gente?
Pois então...
Especialmente em português, razão pela qual são consideradas alguns "efeitos colaterais" nas tais considerações, regidas por, inclusive, expressões tipicamente exemplificativas, em teor de traços culturais de muitos falantes dessa língua, em especial os da "etnia" brasileira, tipicamente reconhecidos por sua sagaz caracteristica de universalidade.
Contudo, são relevadas falhas de redação "politicamente incorretas", se soubermos corretamente o que queremos dizer.
Por isso, preto é preto, branco é branco.
Judeu é judeu, muçulmano é muçulmano, criôlo é muita coisa, trem é só a sétima definição no dicionário para a composição ferroviária.
Eu, por exemplo, sou ruivo. Apenas 2% da população da raça humana é ruiva.
Que trem de loucos! Uma coisa é uma coisa, outra coisa é uma coisa, diz a regra.
Ah... os "loucos", ou como assim chamavam-se antigamentes esse "desvios" da raça humana, eram 10% da raça.
Aí, filmes como "Um estranho no ninho", ajudaram a mudar essa estatística.
Hoje, somos todos "loucos".
Jack Nicholson, do ninho, foi para o xadrêz, dançando balés quadriculados nas casas de um vazio. Aprendemos, adaptamos, vivemos, exercemos.
Eu não discordo disso.
Preto é preto, branco é branco.
Exceto se for preto-e-branco-japonês, que é tudo igual.
Mas adoro a mistura do preto e branco.
Papel de pão.
Traço, traço, amasso.
Rasgo.
Cinza.
Grafite.
Lápis apontado.
A cor dos olhos, cinza, de meu pai.
Quanta gente tem olho cinza?
Quanta "história" bonita prá se contar?
Brazil é Carnaval.
Brasil, é com "S".
Se leu a bula e não entendeu, não adianta consultar o seu médico...