De vez em qüando, a gente acha um retrato na gaveta...
Esse, era de Fevereiro, e como parece que isso é um daqueles velhos diários, "perdido na areia..."
Não sei a quem mandar isso, e se vc um dia ler, saiba que quis me dividir com vc. Recebi hj cedo um e-mail, coisas de serviço, que começa assim: "Espero que esta vá lhe encontrar de bom humor..."
Coisa das antigas. Mas verdadeiro.
Puxa, por quê somente um cara lá da "putaqueopariu" do outro lado do mundo tem essa pretensão? Porquê deve ser sincera. Aqui não.
Ainda mais segunda feira pela manhã...
Dia e expediente da semana menos propício ao bom humor, me parece, para os que não estão ao lado dos seus amores eternos.
Aqui, agora, me cobram bom humor. Como se não doesse a cicatriz no peito, a cicatriz no baixo ventre, ou fossa pélvica (não, fossa pélvica é a parte interna, dentro do ilíaco, acho eu, que às minhas aulas de anatomia nunca fui, detesto defuntos e ver entranhas abertas).
Se não ficar de bom humor, estou depressivo. Ou ciclotímico.
O inferno, o purgatório, a terra, o paraíso.
Tudo num dia.
Coisa de louco, que louco sou.
E digo isso para que se assim me chamarem, saberem que não são originais, nem meus pecados.
Se peco o pecado do mundo,
peco o mundo,
que me fez pecar.
Fecho-me agora, que me dizem confuso,e escrevo e-mails para ninguém, que não quero contaminar o mundo com essa confusão.
Agora, no tempo passado às décadas,
e estar sem um porto, torna-memarinheiro mareado.
Ânsia de terra firme. Escuto músicas, entendo letras.
Elas me dizem o que quero ouvir.
Que sou louco. São.
Que sou tolo. São.
Que sou criança. Sãs.
Que sou romântico. São.
Que sou triste. São.
Que são felizes. Sou.
O que me inquieta o espírito,
é o tempo que pessoas sãs,
levam para serem felizes.
Tenho pressa da felicidade, dá licença.
Não construo mais castelos, visito os de reis amigos.
Não dirijo mais exércitos, lerão meus tratados de estratégias.
Não corro mais atrás de amores perdidos, eles sabem meu endereço.
Não consigo mais chorar, que chôro não cabe meu sentimento que definiria como chôro.
Não desisto de viver um grande amor,
ainda que o grande amor novo seja o amor grande e velho que tive um dia.
Habita minha casa nova,
a esperança de um dia encontrar, um velho amor novo,
um amor novo que um dia seja um velho amor de novo e sempre.
Eu e minha esperança formamos um par,
e dentro de nossa morada, temos um lar.
Lar, doi(í) do lar!
Cinzas... (perai: num tava se decompondo? Cinza é cinza, ô pô!) *** Clique no título acima para o 'POST' atual ***
segunda-feira, agosto 16, 2004
Dizem que...
Vox populi, Vox Dei...
Muito do que a gente vê na rede, nem é peixe, nem nada... Cultura inútil.
Mas vale a pena relembrar, com novas palavras, coisas sabidas e provadas.
Antes dos registros e da análise dos registros feitos na história, existem muitos casos que ilustram o caminhar da humanidade como algo digno de ser lembrado, pela coragem que alguns tiveram de tentar melhorar (e conseguiram...), a vida diante da realidade.
Mimetismo social? Melhor apenas pensar como cultura inútil, sei lá...
"Curiosidades da Idade Média"
(desconheço autoria)
É impressionante, nos dias de hoje, quando visitamos o Palácio de Versailles em Paris e observamos que o suntuoso palácio não tem banheiros.
Quem passou por esta experiência ficou sabendo de coisas inacreditáveis.
Na Idade Média, não existiam os dentifrícios, isto é, pastas de dentes, muito menos escovas de dentes ou perfumes, desodorantes muito menos e papel higiênico, nem pensar...
As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio...
Quando paramos para pensar..., todos já viram que nos filmes aparecem pessoas sendo abanadas, passam desapercebidos os motivos.
Em um país de clima temperado, a justificativa não era o calor, mas sim o péssimo odor que as pessoas exalavam, pois não tomavam banho, não escovavam os dentes e não usavam papel higiênico e muito menos faziam higiene íntima. Os nobres, eram os únicos que podiam ter súditos que os abanavam, para espalhar o mau cheiro que o corpo e suas bocas exalavam com o mau hálito, além de ser uma forma de espantar os insetos.
Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês dejunho (para eles, o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda estava tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a ser exalados, as noivas carregavam buquês de flores junto ao corpo, para disfarçar. Daí termos maio como o "mês das noivas" e a origem do buquê de noiva explicada.
Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças.
Os bebês eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível "perder" um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente "não jogue o bebê fora junto com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos...
Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais - cães, gatos e outros, de pequeno porte, como ratos e besouros, se aquecerem. Quando chovia, começavam as goteiras e os animais pulavam para o chão. Assim, a nossa expressão "está chovendo canivetes" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs" = está chovendo gatos e cachorros. Para não sujar as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel.
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, o que fazia comque muita gente morresse envenenada (lembremo-nos que os hábitos higiênicos da época não eram lá grande coisa...). Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, como venenosos. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estava morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí, surgiu a vigília do caixão. A Inglaterra é um país pequeno e nem sempre houve espaço para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados ao ossário e o túmulo era utilizado para outro infeliz. Às vezes, ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava amarrada num sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar. E ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", expressão essa por nós usada até os dias atuais.
Muito do que a gente vê na rede, nem é peixe, nem nada... Cultura inútil.
Mas vale a pena relembrar, com novas palavras, coisas sabidas e provadas.
Antes dos registros e da análise dos registros feitos na história, existem muitos casos que ilustram o caminhar da humanidade como algo digno de ser lembrado, pela coragem que alguns tiveram de tentar melhorar (e conseguiram...), a vida diante da realidade.
Mimetismo social? Melhor apenas pensar como cultura inútil, sei lá...
"Curiosidades da Idade Média"
(desconheço autoria)
É impressionante, nos dias de hoje, quando visitamos o Palácio de Versailles em Paris e observamos que o suntuoso palácio não tem banheiros.
Quem passou por esta experiência ficou sabendo de coisas inacreditáveis.
Na Idade Média, não existiam os dentifrícios, isto é, pastas de dentes, muito menos escovas de dentes ou perfumes, desodorantes muito menos e papel higiênico, nem pensar...
As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio...
Quando paramos para pensar..., todos já viram que nos filmes aparecem pessoas sendo abanadas, passam desapercebidos os motivos.
Em um país de clima temperado, a justificativa não era o calor, mas sim o péssimo odor que as pessoas exalavam, pois não tomavam banho, não escovavam os dentes e não usavam papel higiênico e muito menos faziam higiene íntima. Os nobres, eram os únicos que podiam ter súditos que os abanavam, para espalhar o mau cheiro que o corpo e suas bocas exalavam com o mau hálito, além de ser uma forma de espantar os insetos.
Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês dejunho (para eles, o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda estava tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a ser exalados, as noivas carregavam buquês de flores junto ao corpo, para disfarçar. Daí termos maio como o "mês das noivas" e a origem do buquê de noiva explicada.
Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças.
Os bebês eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível "perder" um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente "não jogue o bebê fora junto com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos...
Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais - cães, gatos e outros, de pequeno porte, como ratos e besouros, se aquecerem. Quando chovia, começavam as goteiras e os animais pulavam para o chão. Assim, a nossa expressão "está chovendo canivetes" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs" = está chovendo gatos e cachorros. Para não sujar as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel.
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, o que fazia comque muita gente morresse envenenada (lembremo-nos que os hábitos higiênicos da época não eram lá grande coisa...). Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, como venenosos. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estava morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí, surgiu a vigília do caixão. A Inglaterra é um país pequeno e nem sempre houve espaço para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados ao ossário e o túmulo era utilizado para outro infeliz. Às vezes, ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava amarrada num sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar. E ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", expressão essa por nós usada até os dias atuais.
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