terça-feira, novembro 25, 2003

Dias de negociações...

"Tá bom, depois a gente vê!!" (Negociador)

Tem dias que o papo é só negócio.
Será?
Sempre sabes que estás perdendo algo,
mas ainda assim, tens que negociar.
Melhor pensares bem antes de qualquer negócio,
que tem negócio que não
vale
o preço que a gente paga.

A Looser (?)

segunda-feira, novembro 24, 2003

Ide�rio

Planos elevados, ou elevadores inclinados (a R$0,05, como o elevador Lacerda, em Salvador...)
Certa vez, em Valparaiso, no Chile, me questionei porqu� no Brasil os morros favelizados n�o evoluiam em condi��o de vida nunca.
Penso, desde ent�o:
1 - N�o existe t�tulo de propriedade. A for�a bruta ou econ�mica � que manda.
2 - N�o existe respeito �s condi��es de vida de quem mora em favelas, por consider�-los invasores e usurpadores.
3 - N�o se permite que as "sociedades favelais" se desenvolvam e possam se organizar a ponto de discutir de igual para igual com outros moradores da regi�o e com a cidade.
4 - Exclu�dos, os moradores desses ambientes se ressentem da proximidade com as classes sociais que, aparentemente, lhes explora,
enq�anto o secret�rio est� no seu gabinete lendo tratados sociol�gicos, antropol�gicos, que diz que eles escolheram viver em condi��es sub-humanas...

Pergunto:

n�o seria poss�vel as prefeituras ou a Uni�o promover um programa de constru��o de favelas dignas, criando nos morros, por exemplo (nos aglomerados planos, seria mais f�cil ainda: dividir o espa�o, cadastr�-lo e dot�-lo de infraestrutura planejada), linhas de elevadores inclinados que uniria plat�s devidamente preparados para a constru��o, com rede de �gua, luz, esgoto e tratamento de esgotos a cada plat�, al�m de escolas, postos m�dicos, �reas comerciais, e talvez, at�, um mirante no topo da favela, com espa�o para shows e eventos p�blicos?

perguntar n�o ofende, nem pensar d�i.

Prov�rbios

I
D� mais as pessoas do que elas esperam, e fa�a-o com alegria.
II
Case com algu�m com quem voc� goste de conversar. A medida em que voc�s
forem envelhecendo, seu talento para a conversa se tornara t�o importante
quanto todos os outros.
III
N�o acredite em tudo o que voc� ouve, n�o gaste tudo o que voc� tem e n�o
durma tanto quanto voc� gostaria.
IV
Quando voc� disser "eu te amo", seja sincero.
V
Quando voc� disser "sinto muito", olhe nos olhos da pessoa.
VI
Fique noivo pelo menos por seis meses antes do casamento.
VII
Acredite no amor a primeira vista.
VIII
Nunca ria dos sonhos dos outros. Quem n�o tem sonhos tem muito pouco.
IX
Ame profundamente e com paix�o. Voc� pode se ferir, mas � o �nico meio de
viver uma vida completa.
X
Quando se desentender, lute limpo. Por favor, nada de insultos.
XI
N�o julgue ningu�m por seus parentes.
XII
Fale devagar mas pense depressa.
XIII
Quando lhe fizerem uma pergunta que voc� n�o quer responder, sorria e
pergunte: "Por que voc� deseja saber?"
XIV
Lembre que grandes amores e grandes realiza��es envolvem grandes riscos.
XV
Diga "sa�de" quando algu�m espirrar.
XVII
Quando voc� perder, n�o perca a li��o.
XVII
Recorde-se dos tr�s "Rs":
Respeito por si mesmo,
Respeito pelos outros,
Responsabilidade por seus atos.
XVIII
N�o deixe uma pequena disputa afetar uma grande amizade.
XIX
Quando voc� notar que cometeu um engano, tome provid�ncias imediatas para
corrig�-lo.
XX
Sorria quando atender ao telefone. Quem chama vai ouv�-lo em sua voz.
XXI
Passe algum tempo sozinho.

domingo, novembro 23, 2003

S� passando...

Um Artigo Exemplar
Quarta-feira, 19 de Novembro de 2003

A doutora Maria Filomena M�nica escreveu um artigo no P�BLICO de domingo, dia 16, para nos contar a sua experi�ncia "kafkiana" ao procurar obter o programa do primeiro ciclo do ensino b�sico junto do Minist�rio da Educa��o. A hist�ria em si mesma n�o tem qualquer interesse, constituindo apenas mais uma demonstra��o da elevad�ssima auto-estima desta investigadora, que, desde h� uns anos, confunde as suas opini�es ou experi�ncias pessoais com importantes verdades cient�ficas de grande rigor e universalidade.

A �nica curiosidade desta escrita de p�gina inteira � a de que Maria Filomena M�nica nos d� um exemplo triste de incompet�ncia no uso das tecnologias de informa��o, que seria compreens�vel em muitas pessoas, mas que, num professor universit�rio, � apenas uma demonstra��o da pregui�a e da acomoda��o indigente que, infelizmente, afecta alguns dos nossos doutos docentes.

� que, de facto, ela s� tinha que, em sua casa ou no seu gabinete, ir ao "s�tio" do Minist�rio da Educa��o e nas p�ginas do ensino b�sico encontraria os pretendidos programas que poderia ver ou fazer "download" integral. O endere�o � www.deb.min-edu.pt/ e se usasse devidamente o Google tamb�m teria encontrado esses ficheiros,poupando-nos � leitura de todo o fel que lan�ou sobre indefesas telefonistas e outros funcion�rios subalternos.

Fic�mos tamb�m a saber que Maria Filomena M�nica tem facilidade em resolver as suas necessidades com recurso a umas "cunhas" ao ministro David Justino. A grande maioria dos portugueses n�o ter� essa facilidade, que s� � apan�gio dos amigos.

Todavia, este in�til artigo releva uma mat�ria bem mais importante: os crit�rios que hoje prevalecem nos �rg�os de comunica��o quanto ao que � divulg�vel ou divulgado.

Em cada dia somos surpreendidos com sucessivos artigos de duvidoso interesse escritos pelos eternos "opinion makers" de servi�o. Sempre os mesmos, ora escrevendo nuns jornais, ora perorando na televis�o, ora dando entrevistas em revistas, parece que h� muito se lhes esgotou a criatividade ou mesmo o interesse de estudarem seriamente os assuntos que abordam. (...)

Talvez por isso h� muito verifiquei que os contributos mais originais e, muitas vezes, com mais interesse encontramo-los exactamente nas pequenas cartas dos leitores. Pena � que os jornais sejam cada vez menos espa�os abertos � opini�o, eventualmente modesta, de quem tem, de facto, alguma coisa para reflectir, criticar ou aplaudir, prevalecendo a op��o de ocupar p�ginas e p�ginas com a escrita cinzenta de outros que, como Maria Filomena M�nica, j� n�o t�m nada para nos dizer.

A. Lima

Lisboa