Hoje vou levar esse post para a fisioterapia.
A terapia do corpo.
Para tratar algo que está errado, um acidente ou uma doença.
Mas porquê
hospitais e centros de tratamento
têm que ser apenas ambiente dessas coisas?
Pode ser também oportunidade para discussões mais proveitosas.
Por exemplo:
hoje vou botar meu braço na hidro de banheirinha,
com meu relógio automático à prova d'água,
e como ontem,
minha primeira sessão,
alguém vai...
me avisar para tirar o relógio.
E vou dizer
que vou dar corda no automático dele,
e que ele é à prova d'água.
Afinal de contas,
entre tantas pessoas que estão com L.E.R.,
acidentados em motos e carros,
caídos da laje
(depois de grande
e enqüanto criancinha
- ou seria o contrário?),
temos coisas melhores
para contar.
Assim eu evito,
de ter que dizer,
que bati o cotovelo
na maçaneta da porta.
Coisa banal,
que apesar da dorzinha
já persistente há um mês
(foi uma maçanetada
dada durante
uma viagem,
diga-se de passagem...
Não foi uma maçanetada
bêsta de qüalquer porta...)
não chamaria a atenção
de mais ninguém,
a não ser quem sente
mais dor que os outros...
Alguém ali sabe me dizer coisas
que podem valer ouro.
Outras, que podem valer nada.
Uns, fazem o que sabem.
Outros, se aventuram
(como eu, pelas palavras agora)
pelo que não conhecem bem.
Moto,
carro,
rapel,
escalada,
descida,
subida,
puladinha,
pancadinha,
pancadona,
pancadaria,
voadinha,
consertada,
atrapalhada...
E a L.E.R.,
de tanto teclar
teclas que teclam, teclam, teclam...
E tem L.E.R. de tricotar,
que há quem tricota tanto,
que gosta mesmo é de ir
tricotar fofoca.
...
Então, sugiro que
cada tricotada só
pode durar 5 minutos!
levemos uma ampulheta.
Mas evitemos uma
lesão por esforço repetitivo
de tanto virar a ampulheta...
...
Esse texto,
poderia ser menor.
Mas leva qüase 15 minutos
para ler.
A L.E.R. leva mais tempo...
...
Assim, agora que você acabou de ler,
desligue a banheira,
largue as bolinhas,
pare de ficar
pensando na vida,
e faça a tarefa seguinte...
Um comentário:
Ok, aceito post anönimo...
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