Abandonai-se e bebei...
Pois então...
Acordado agora cedo, desde as 9:30h, após ir deitar às 5:30h (ainda estou de férias!), procuro mensagens de respostas às mensagens da noite... Não as tenho, mas não as perco por esperar, bem sei. De mim mesmo ou de quem quer que seja...
...
Hoje, meu garoto volta para os EUA.
Não sei como se pode deixar essa cidade nossa, qualquer uma que habitamos, familia, amigos, amores... sonhos!, para ir para o deserto de vida que são os EUA.
Hoje leio sobre a morte de um clandestino de Valadares no deserto do Arizona, de inanição.
Sair de onde se pode comer até debaixo do asfalto de nossas "terras brasilis" para morrer num deserto, um deserto que jamais acolhe as pessoas mal preparadas, como aqui estamos cheios delas.
Ou a ver ainda, a coragem desse valadarense, 36 anos arriscados por um sonho: morrer de inanição, o corpo se esvaindo nas reservas, enqüanto ele devia imaginar estar entrando no paraíso, o calor causticante e a fome lancinante se transformando em morno abraço e suave vazio no estômago... E não voltar, para não parecer perdedor.
Mas, como diria Marcelo Camelo, de Los Hermanos, " e eu, que já não quero mais ser um vencedor..."
Lamento a escolha, mas cada um faz a sua...
Pois então...
Acordado agora cedo, desde as 9:30h, após ir deitar às 5:30h (ainda estou de férias!), procuro mensagens de respostas às mensagens da noite... Não as tenho, mas não as perco por esperar, bem sei. De mim mesmo ou de quem quer que seja...
...
Hoje, meu garoto volta para os EUA.
Não sei como se pode deixar essa cidade nossa, qualquer uma que habitamos, familia, amigos, amores... sonhos!, para ir para o deserto de vida que são os EUA.
Hoje leio sobre a morte de um clandestino de Valadares no deserto do Arizona, de inanição.
Sair de onde se pode comer até debaixo do asfalto de nossas "terras brasilis" para morrer num deserto, um deserto que jamais acolhe as pessoas mal preparadas, como aqui estamos cheios delas.
Ou a ver ainda, a coragem desse valadarense, 36 anos arriscados por um sonho: morrer de inanição, o corpo se esvaindo nas reservas, enqüanto ele devia imaginar estar entrando no paraíso, o calor causticante e a fome lancinante se transformando em morno abraço e suave vazio no estômago... E não voltar, para não parecer perdedor.
Mas, como diria Marcelo Camelo, de Los Hermanos, " e eu, que já não quero mais ser um vencedor..."
Lamento a escolha, mas cada um faz a sua...